Grande conhecida do público feminino, a Tensão Pré-Menstrual afeta mais de 70% das brasileiras em idade reprodutiva, segundo dados do Ministério da Saúde. As alterações hormonais que antecedem o ciclo menstrual podem provocar mais de 200 sintomas físicos e emocionais, como irritabilidade, cólicas, ansiedade, insônia, tristeza, compulsão por doces, inchaço, dor de cabeça e acne.
Estes efeitos podem ser minimizados com pequenas mudanças na rotina e, em alguns casos, com a utilização de medicamentos.
Praticar atividade física, evitar o consumo bebidas alcoólicas ou estimulantes, como café, chá preto, refrigerantes e mate, realizar atividades que aumentem o bem-estar e controlem o estresse e ansiedade, diminuir o consumo de sal (responsável pelo aumento da retenção de líquidos e do inchaço), ter uma alimentação balanceada e evitar o consumo excessivo de carboidratos e açúcares são algumas medidas que podem contribuir para reduzir o desconforto e os desagradáveis sintomas da TPM.
O tratamento também pode ser feito pelo uso de anticoncepcionais, que regulam os hormônios, além de diuréticos para diminuir a retenção de líquidos, ansiolíticos e antidepressivos, a depender da gravidade de cada caso. “O tratamento para TPM deve ser individualizado já que os sintomas variam para cada mulher. A mulher deve buscar ajuda de um ginecologista, que vai prescrever os medicamentos para redução dos sintomas e controle da Síndrome a partir do diagnóstico dos sintomas predominantes”, esclarece o médico.
Além da variedade de sintomas e intensidade, a duração da TPM também varia para cada mulher. Algumas sentem os sintomas apenas dois dias antes do fluxo, outras podem passar até quinze dias com os sintomas da TPM. Entretanto, a duração média da síndrome é de sete dias.