Exame é importante para diagnosticar lesões em fase inicial da doença, que atinge 50% das mulheres com infertilidade.
A endometriose é uma das principais causas que levam à infertilidade. A doença, que segundo estimativa pode afetar até 7 milhões de brasileiras, ocorre quando o endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero, é implantado fora do órgão. Estudos mostram que ela está presente em 10% a 15 % das mulheres em idade reprodutiva e até 50% daquelas com infertilidade. Mas o problema pode ser superado se for tratado.
O diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, é essencial na avaliação da doença.
O que é a doença?
Caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, a endometriose tem três tipos: superficial, profunda e endometrioma (forma ovariana).
Os sintomas
Os principais sintomas são dismenorreia (cólica menstrual), dor pélvica crônica (dor pélvica não relacionada ao ciclo menstrual há pelo menos 6 meses), dispareunia de profundidade (dor durante a relação sexual no fundo da vagina), alterações intestinais e/ou urinárias cíclicas, ou seja, que ocorrem durante o período menstrual.
O diagnóstico
Os principais exames para avaliação da endometriose são a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética. Ambos vão identificar lesões de endometriose profunda. No entanto, a ultrassonografia é melhor que a ressonância magnética na detecção principalmente das lesões intestinais e de pequenas lesões. A ultrassonografia tem boa capacidade na detecção das lesões nos principais sítios acometidos da pelve, que são a região atrás do útero, ovários, intestino e bexiga.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/390533/veja-como-identificar-a-endometriose-precocemente