Se o obstetra der o aval, não tem desculpa: vale a pena suar a regata, o top… Os benefícios destacados na diretriz canadense vão desde evitar os quilos extras e o diabetes gestacional até afastar a depressão pós-parto.
Outro dado que chama a atenção no documento é que a atividade física aumenta a chance de sucesso do parto normal — uma notícia e tanto num país em que a cesárea ainda domina a cena.
A diretriz também sublinha que práticas focadas no assoalho pélvico, conjunto de músculos e tecidos que dão suporte a órgãos como vagina, útero e bexiga, ajudam a driblar a incontinência urinária, situação em que se perde o controle do xixi. “Esses músculos funcionam como uma rede de sustentação para todas as estruturas do corpo e influenciam inclusive na postura.
As vantagens de um treino no parque ou na academia não se restringem à saúde da mãe. Quando ela malha, observa a diretriz, a probabilidade de a criança vir ao mundo em tamanho acima do ideal — consequência típica de diabetes e obesidade materna — despenca 39%. A atividade física faz melhorar a circulação da placenta, permitindo que o bebê receba mais oxigênio e nutrientes.