É certo que o desconforto é inevitável para a grande maioria, contudo, é importante que os especialistas estejam atentos aos casos, principalmente nos de mulheres em idades mais jovem, cujos sintomas são normalmente mais severos. Na verdade, cerca de 90% das mulheres menstruadas sofrem de dismenorreia, uma condição que se pode ficar ‘apenas’ pelas dores musculares, mas pode também resultar em náuseas, vómito, diarreia, dor de cabeça e dificuldade em dormir.
Todos estes problemas condicionam de certa forma a vida da mulher, que se vê limitada a praticar certas atividades que noutras condições faria sem qualquer problema mas que com tais dores, não consegue.
A nível psicológico, o problema ganha dimensão ao não ser levado a sério, por vezes pela própria, mas se se assumir que é um caso que merece atenção e tratamento, a prescrição de analgésicos por um especialista pode ser suficiente. Ainda, assumir que se precisa de um dia (ou umas horas) de descanso não é sinal de fraqueza. A menstruação gera várias mudanças no corpo da mulher e é normal que para uma jovem de 14 ou 15 anos, ou mesmo mais nova, não saiba lidar no início com todas estas mudanças.
Em casos mais extremos, a dismenorreia não é algo que se sofra por uns dias e passe, findo o período, mas sim algo com que sofre a mulher por durante tempo e que não passa com medicação – este poderá ser um caso de endometriose, cujos sintomas e aparência diferem entre jovens e adultas, sendo que nos primeiros o caso é mais difícil de se diagnosticar pela comum confusão com outras condições não tão graves.
Fonte:www.noticiasaominuto.com