Falar de prevenção contra o câncer de próstata pode ser complicado para alguns homens, mas é necessário. Além do exame de toque retal, o rastreamento do câncer de próstata pode ser feito a partir da dosagem de uma proteína do sangue produzida pela próstata chamada PSA. Quando o nível de PSA está alto costuma ser um indício de que é necessário investigar possíveis doenças relacionadas à próstata.
Ter o PSA elevado, no entanto, pode significar diferentes condições de saúde relacionadas à próstata, como hiperplasia prostática benigna ou prostatite aguda. A informação sobre, se o aumento no índice de PSA é ou não um câncer de próstata só é obtida com maior certeza com a realização da biópsia ou ressonância magnética.
Porém, existem dois obstáculos nessa questão. Um deles é que muitos homens se sentem desconfortáveis em realizar a biópsia de próstata, assim como o exame de toque retal. Além disso, a biópsia pode pode provocar infecções, sangramentos, febre e retenção urinária, por isso, é preciso cautela para realizar esse exame, segundo o INCA.
Como forma de reduzir a quantidade de biópsias de próstata, chegou recentemente ao Brasil o exame de PHI, um teste para diagnóstico precoce de câncer de próstata baseado na dosagem de três diferentes formas da molécula de PSA. O exame é realizado com amostra de sangue e visa ajudar o médico a identificar se é necessário ou não a realização da biópsia.
De acordo com informação divulgada pela laboratório Hermes Pardini, local onde é possível realizar o exame é indicado para homens acima de 50 anos, com valores de PSA elevados e sem alteração no exame de toque retal da próstata.
O laboratório informa que o exame pode reduzir em até 30% a necessidade de realização de biópsia. Além disso, o exame poderia também servir para acompanhamento do paciente no período pós-operatório.